Tanto a confiança quanto as palavras não voltam!

Desde que criei esse blog venho falando dos outros das dificuldades, dores, crise, avareza, preconceitos vividos pelos os outros, isso contrapõem a idéia original do motivo de se ter um blog, que seria apenas para que meus pensamentos pudessem ter suas próprias opiniões.
Mas não é fácil falar sobre nós mesmos, olhar para o defeito e achar que o outro é sempre pior que nós, é muito mais fácil, e fazemos isso com uma maestria inconfundível.
Só que hoje tenho consciência dos meus defeitos e assumo-os apesar de se muito difícil, e fazendo uma auto-análise pude perceber que sou: emburrada, consumista, egoísta, ansiosa, distraída, sem paciência...
Bem, como já disse, não é fácil apontar nossos erros, pois nos tornamos frágeis e impotentes perante os outros, mas ao fazer essa avaliação pude buscar minhas mais sinceras qualidades, que há tempos-as procurava em uma busca quase sempre sem sucesso.
Vejo que talvez minha maior qualidade fosse à confiança que ainda tenho pelas pessoas que em muitas vezes é abatida pelas as próprias, por conta de que muitas pessoas
“praticamente todas” não são dignas de confiança, e isso faz com que minha maior qualidade se torne um defeito que é o de acreditar.Já dizia o profeta:
“ Maldito o homem que acredita no homem.”
Acho bem sinceramente que confiança e sonhos são algo tão insípido quanta água, que uma pequena gota de corante basta para manchar uma vida toda.
Finalizo esse texto sem coerência apático e monótono com um trecho do poema de

Vinício de Morais.
Seu eu morrer antes de você
...Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam. Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo...